Círculos de Homens

por Hugo Muacho da Luz
 
No Caminho da Verdade apresenta-se como um trabalho circular. Um círculo de homens, uma assembleia de homens. É um trabalho em construção que se irá moldando às circunstâncias presentes e à dinâmica dos grupos. Apesar de ter um guião, o ritmo dos trabalhos decorrerá ao sabor das necessidades do grupo, em que tudo será decidido em assembleia à medida que os processos se vão abrindo. Este trabalho é dirigido a todos os homens que queiram entrar em contacto com as suas emoções, que queiram resgatar as partes de si feridas e traumatizadas. É dirigido aos homens que na entrada da Era de Aquário e da Era do Feminino, pretendam abrir espaço dentro de si para entrar em contacto com o seu lado feminino, intuitivo e emocional. Este trabalho pretende criar uma plataforma para a descoberta da nossa Verdade Interior. A Verdade interior como eixo fundamental para descobrirmos que somos. A Verdade Interior como a Firmeza do Amor. A Verdade Interior como âncora do Coração Sagrado. A Verdade Interior como a Espada de Miguel que abre o caminho para a Ascensão da Serpente.
 
 

O Jaguar como Animal de Poder

 
O Jaguar é um animal muito presente nas crenças dos povos da América do Sul. Para os índios iurucarés do Brasil, o último Jaguar viu a sua família ser exterminada por um herói humano que vingava a morte da sua própria família. Ele subiu a uma árvore e pediu socorro ao Sol e à Lua. O Sol não lhe deu ouvidos, mas a Lua acolheu-o e ele escondeu-se nela, desde então os jaguares são noturnos. Para os tupinambás, também do Brasil, ele é uma divindade celeste. No céu ele tem duas cabeças, uma para devorar a Lua e outra para devorar o Sol. Eles explicam assim os eclipses e acreditam que no fim do mundo o jaguar descerá à Terra para devorar os homens.
 
O Jaguar é o Guardião da Floresta. Ele é quem renova e transforma a vida da floresta tropical, Representa a transformação súbita, da vida e da morte. No Universo nada é estável ou fixo. Tudo se transforma, tudo se regenera. O caos e a ordem, expansão e contracção são ciclos naturais da vida. 
O Jaguar é o mordomo da floresta tropical e o Guardião do Portal da Morte. Desmembra o que tem que ser desmembrado e abre espaço para o que há de novo entrar no nosso Ser. A Energia do Jaguar trabalha ao nível de uma aldeia, organização ou de um indivíduo. O Jaguar cria o caos que permite o nosso renascimento. Os índios também veneram o Jaguar porque ele transformas as energias mais densas num Campo de Energia Luminosa. O Jaguar purifica a Energia dos círculos cerimoniais.
 
Na Amazónia colombiana é também associado à Medicina Sagrada do Yagé. Onde é apelidado de Doutor ou cirurgião. O Jaguar quebra as nossas estruturas interiores, o nosso sistema de crenças e as nossas formatações pessoais. O Jaguar é o destruidor de toda  Ilusão.
 
Ref:
https://www.xamanismo.com/aliado%20do%20poder/cartas-medicinais-dos-totens-de-poder
https://arletexamanismo.blogspot.pt/2010/09/animal-de-poder-jaguar.html#.VP3JdfysWAV
 
QUEM É HUGO MUACHO?
 
Sou Hugo Monteiro Muacho da Luz, nascido a 08/02/1975. Sou acima de tudo um Humano. 
Filho da Terra, Filho da Grande Mãe. Ao serviço de Pachamama, da energia Feminina, das minhas irmãs e dos meus irmãos. 
O meu percurso espiritual começou nos inícios de 2007 em Trás-os-Montes quando tive dois acidentes de carro que aconteceram em 3 dias. No primeiro morreu uma cadela chamada Bruma e no 2ª morreu um gato. Por altura do segundo acidente ia acompanhado por um amigo mecânico que era casado com uma professora que “punha” as cartas pelo preço de 3 maços de Português Suave. Perante tanto azar perguntei-lhe se podia ir visitá-la. Fui recebido por esta Senhora que chamavam de Belinha, sobrinha-neta de um padre milagreiro transmontano. Foi-me então desfiada a minha vida por intermédio de um baralho de cartas normais. Aquando da despedida ela quis-me ensinar a sua oração de protecção que dizia todos os dias ao acordar. Algo a bloqueou, teve que sair de casa subir ao monte e escrever num papel para ma poder entregar, tal era a densidade que me rodeava. Aí eu percebi que algo de muito errado se passava comigo e que deveria dar mais atenção ao lado “invisível” da Vida.
 Por necessidade profissional em inícios de 2008 fui trabalhar para a Argélia,  entalado entre o Mediterrâneo e o Deserto do Sahara. Rodeado de gente de outros continentes e de outros credos, encontrei-me isolado sem ter ninguém com um pouco em comum comigo. Permaneci quase 3 anos, durante os quais tive visões, sensações, perdi por momentos a noção de tridimensionalidade e fui sujeito a uma série de activações e dispensações que só olhando para trás, pude depois perceber um pouco do que se passou. Regressei  a Portugal no final de 2010 à procura de respostas para tudo que se tinha passado comigo. Procurei pelas Medicinas Sagradas Amazónicas, nas quais encontrei um círculo de trabalho que ainda hoje acarinho e no qual continuo ao Serviço. A Medicina Sagrada Amazónica transformou e continua a transformar a minha vida e o meu Ser. Por intermédio destes círculos conheci a minha Mulher e Companheira que me apresentou uma parte do Universo Espiritual Português. Aí deparei-me com pessoas que liam todas os mesmos livros e falavam todas das mesmas coisas. Decidi então que não iria ler nada, para tudo que chegasse, chegasse sem filtros e sem ideias pré-concebidas. E assim foi até ao fim de 2014. Entretanto pelo meio fui até à Selva Amazónica, aprender com quem sabe, preparar e cozinhar algumas das Medicinas Sagradas. Nessa Viagem fui abençoado pela Visão de qual é o meu trabalho aqui na Terra. O trabalho da Verdade. Em 2011 fundei Terras de Lyz com a minha Mulher e Companheira Isabel Angélica e fui-me integrando e aprendendo na força do seu trabalho e sabedoria. Criámos novas metodologias e novas formas de abordar os temas com a nossa vivência em conjunto. Estive sempre presente e a acompanhar os trabalhos das Mulheres nesta Casa, as quais honro aqui pela coragem de procurarem um Homem para as ajudar e aconselhar. Bebi muito de todas elas e aprendi muito com os seus conselhos, com a sua ajuda e com a sua forma diferente de ver o mundo. Este percurso fez de mim que eu sou hoje e tornou-me capaz de apresentar este trabalho.