08-11-2012 16:55
Venho por intermédio deste canal falar-vos da sociedade e da vossa noção de sociedade - também referida como “inimigo”, como aquela que te formata, que te desvia do caminho e da verdade primordial.
Tudo isto, de certa forma, pode ser considerado correcto. Mas o importante a salientar aqui é que não te podes desassociar dela. És fruto dela, fazes parte dela. Agora e antes. E quanto mais velha a alma, mais responsabilidade tem.
Tu contribuíste para o que hoje te é apresentado. Todos vocês, com mais ou menos intensidade, foram responsáveis pelo estado em que o vosso Planeta está. Hoje são o fruto, antes foram as raízes e a árvore que deu esses mesmos frutos.
Cada vez que falas contra a sociedade, falas contra ti, aumentado a vibração da negatividade e fechando a porta ao caminho do amor, da verdade, da luz.
O caminho não é apontar o dedo mas sim a aceitação e a cura do que está para trás. Não procures “inimigos”, quando tu próprio já foste o “inimigo”. Tudo isso te desvia do teu propósito, afasta-te de ti próprio. Ao culpares o exterior estás a ignorar o interior.
Há que saber reconhecer na sociedade o que está errado, de onde vem. Identificar as coisas, não alimentares-te delas ou alimentá-las no acto da acusação e da perseguição – uma ideia pré-programada de encontrar a culpa e activar a energia de culpado que há dentro de ti. Observa, fala, discute os conceitos, mas na perspetiva do observador – e não condenando ou denunciando vezes sem conta, sem realmente estares a tomar qualquer atitude ativa para manifestar a energia de mudança, propagando essas energias sem nenhum fim proactivo e que anda lado a lado com a autoevidenciação na esperança de reconhecimento dos vossos pares. Não há espaço para isso na Nova Energia. Tudo isso são manifestações do ego numa derradeira tentativa de não deixar entrar a Luz! São cada vez mais aqueles que caminham na mesma direção… Dá tu o primeiro passo!
É tempo de abrir o coração e de sentir. É tempo de saber parar e no silêncio escutar, curar, sanar e aceitar. Aceitar para depois compreender o verdadeiro alcance de tais palavras, vibrações.
Não é preciso perseguir ou questionar o que já te pertence de direito. Não te recrimines pelos momentos de dúvida ou de descrença. Fazem parte do processo, aceita-os e deixa-os de lado. As vezes que for preciso. Reconhece e larga. Sente e larga. Não te agarres a nada a não ser ao que está para vir. Esta é arte do desapego da crença, da esperança e expectativa. A manifestação do EU e do EU SOU! Na honra da verdade, na honra da palavra e da atitude. No Ser que ÉS AQUI e AGORA. Sem julgar o que passou e sem esperar o que está para vir.
São estas as palavras do coração da MÃE… que tudo aceita e tudo dá!
Pachamama.
Mensagem recebida por um irmão que opta pelo anonimato.
2 de Janeiro de 2012