Fim de ciclo. Início de outro. - por Isabel Maria Angélica
22-02-2016 18:20
Fim de ciclo. Início de outro.
Aqui me assumo, sabendo que esta partilha irá gerar múltiplas manifestações. Ponderei bastante antes de escrever este texto e faço-o a partir do meu centro e em função da Verdade que esta Lua Cheia em Virgem me pede para Honrar. Sou uma mulher inconvencional e essa característica é-me muito querida. Implica que me assumo claramente como alguém que abre caminhos. Sei que o que faço agora é algo nesse sentido e que em Portugal não é algo que seja comum. Mas a minha mulher que caminha na integridade assim me pede.
Desde os meus 16 anos que tenho a consciência de contactar com a energia que, na sociedade judaíco-cristã, conhecemos como Arcanjo Miguel. Uma consciência que me trouxe caminho interno e externo do que é percorrer a fina linha da verdade, com TUDO o que isso implica. Não foi algo que pedi mas foi algo que me aconteceu e despertou para uma realidade espiritual que me guiou deste pequenina.
Se aos 16 anos encontrei esta "relação" interna, ao longo do caminho percorrido (e já la vão 27 anos!) fui estreitanto os laços energéticos e celulares necessários para que esta matriz de Miguel pudesse acomodar-se dentro do meu ser. Como qualquer relação, nem sempre estivemos próximos, pois fui escolhendo, na posse do meu livre-arbítrio, estar mais ou menos conectada com este acordo de alma e consciência.
Contudo, a partir de 2007, já com 34 anos, o entrosamento energético entre mim e aquele que apresentamos como Arcanjo Miguel foi definitivo e as diversas lições que chamei nesse período à minha vida tornaram irremediável esta relação. De tal forma, que a partir de 2008, novas responsabilidades me foram pedidas ao nível interno e também de trabalho para o exterior. Os milagres operados em mim, ao nível do meu sangue, suor e lágrimas, abriram curas profundas dentro do meu ser que sempre buscou a justiça e a verdade como forma de vida. Obviamente que nem sempre fui conseguindo balizar a minha guia por essas permissas... afinal, sou humana! Mas sempre fui dando o meu melhor em cada fase de cura e manifestação, considerando sempre a consciência de cada momento. Olho para trás neste momento, e honro o caminho já feito. Só eu e a Grande Mãe sabemos o que me trouxe até aqui.
Depois de muitas cambalhotas internas, assumi definitivamente para mim mesma esta relação celular, de ADN, sagrada, divina e cósmica a este ser da manifestação de Deus nos seus atributos da Verdade e Justiça Divinas. Mais uma vez, com tudo o que isso implica. Na Sua guia, recebi as curas que precisava na sublimação da minha raiva que se pode transformar em algo sagrado, entendi as fragilidades do meu amor próprio, fui despida de projecções e hologramas que embaciavam a minha percepção pessoal do meu poder pessoal. A minha alma, de forma sábia e em conluiu com a consciência de Arcanjo Miguel, trouxe-me as lições necessárias que ao longo do caminho se apresentaram de diversas formas, mas todas para me questionarem - Onde Está a Tua Verdade? O que queres fazer com Ela?
Assim, em Abril de 2011, numa comunicação importante que ocorreu no decorrer de um curso, foi divulgada a informação através da minha boca de que Arcanjo Miguel teria em Portugal apenas 3 pessoas que reuniam em si as condições de responderem internamente a um chamado superior da manifestação dos seus atributos. Uma delas seria eu e as outras duas pessoas deveriam receber instruções para esse aprimoramento. Ao longo deste anos cruzei-me com uma delas mas que escolheu não abraçar o desafio desta Verdade que nos despe constantemente. Com esta revelação de Abril de 2011, fiquei cheia de medo. Tive dúvidas. Quis ter certezas de que não era o ego a impor-se, mas o retorno que fui recebendo foi precisamente o oposto. De tal forma, que todos os relacionamentos que não estavam na verdade foram sublimados pelo fogo sagrado que tudo transmuta.
Desde então que busco cada vez mais o contacto com a minha matriz interna de Isabel, mulher e ser humano. Com a passagem dos tempos, à medida que mensalmente ia recebendo as mensagens de Arcanjo Miguel, mais entendia o quanto de vivencial tudo aquilo era para mim, pedindo-me a Verdade nua e crua dentro de mim mesma. Foi fácil? Não! Não foi e não é, pois sou humana, tenho emoções e características de personalidade que foram sempre testadas até aos limites. E ainda são. Contudo, e tal como diz o meu companheiro Hugo, eu sou "obediente", pois o desenvolvimento espiritual e humano pelo qual tenho trilhado ao longo de mais de 25 anos é que o percurso que tenho percorrido com a minha Voz Interior me traz garantias de que mensagens recebo e com que intuíto. Pois o meu corpo participa activamente nesta questões e (uma vez mais) com tudo o que isso implica.
Assim, com o chamado da Serpente em 2013, que sucedeu ao chamado do Dragão em 2009, tenho vindo a fazer mergulhos constantes na minha humanidade, na minha história pessoal que, em uníssono com uma voz oracular em constante aprimoramento, me permite navegar em camadas profundas de mim mesma e das pessoas com quem contacto em atendimentos, terapias, cursos e círculos de trabalho. E posso-o dizer com muito mérito (embora alguns de vocês possam considerar como ego/vaidade, mas cada um tem direito à sua opinião) - aquilo que sou e manifesto faço-o a partir da pureza possível do meu ser que constantemente é recordado de que abracei uma missão que se manifesta em tudo o que sou, como tudo o que isso implica (adoro este reforço!)... E, sublinho bem, não estou a dizer que sou perfeita, porque aliás nem o quero ser. Sou o melhor que posso e consigo e NUNCA me apresentei como mais do que isso, apesar das expectativas e pressões que os demais tentaram pespegar na minha energia.
Então chego aqui hoje e posso-me apresentar como Isabel - mulher, doula, terapeuta, professora, mulher medicina e tantas coisas mais. Contudo, tudo isto que sou é impresso por esta conexão de ADN aos atributos daquele que traduzo como sendo Arcanjo Miguel... tal como também posso falar dos atributos daquela que é conhecida como Mãe Ísis. Sim, sou isso tudo e tenho a minha Canção de Poder que assim mo explica com todas as letras. Humana e com atributos sagrados e divinos que habitam cada vez mais saudavelmente dentro de mim e que, com muita gratidão e mérito, manifesto no que faço, sabendo à partida que o que faço é de acordo com o melhor que consigo ser no momento. Pois o caminho faz-se caminhando e neste caminhar só eu sei o que é andar no meu trilho.
E chego a este momento, com uma Lua Cheia em Virgem, e apresento-me apenas Eu com toda a minha herança. O que isto quer dizer? Que, após meses de aprofundamento e estudo interno, chegou a hora de encerrar os ciclos de mensagens mensais de Arcanjo Miguel. Ufa... acreditem que isto implica tanto (lidar com medos e inseguranças), pois a minha Verdade, que também é a Dele, pede-me honestidade num novo patamar de consciência que atinjo neste meu caminho. Também me pede desapego. E pede a Verdade de escrever textos em nome próprio... O primeiro está aqui. Apresento-me com toda a minha herança que honro na verdade da busca de mim mesma.
Também podia ter optado por deixar de escrever e ponto. Não dizia mais nada e o tempo passava. Contudo, o meu sentido de missão, serviço e capacidade de comunicação que é inata, é-me dito que tenho toda a autoridade para apresentar textos que, na realidade, serão a parte visível daquilo que é veiculado nos cursos e demais círculos de trabalho. Contudo, Miguel e Ísis estão neles, pois Eles estão em mim e eu sou Filha da Terra e do Grande Espírito. Nada termina, tudo se transforma.
Desde que percebi que era médium e que canalizava (tenho cadernos guardados há mais de 20 anos que assim o comprovam), passei por vários estágios internos de aprendizagem sobre o que é ser canal na minha condição de mulher. Percebi com este estudo que a Mulher que é Canal é tratada, na maioria das vezes, como uma servente do homem/mulher patriarcais nos mais diversos circuitos (sei do que falo). Percebi que a mulher que é médium e canaliza só é valorizada quando se apresenta com a dádiva total aos demais, esquecendo-se de si mesma. Percebi que a competição entre as ditas mulheres canais é voraz e que nada mais é do que um reflexo da competição de milénios entre nós (quantas vezes eu recebi mensagens de mulheres que insinuavam que "o meu canal é melhor que o teu, oh Angélica!")... Percebi que aquilo que eu passei e passo por causa desta minha conexão a Miguel e a minha mediunidade é algo tão único e tão precioso que só a mim me diz respeito, sendo que partilho as experiências na perspectiva de que sou e serei sempre o melhor laboratório de mim mesma.
Então como vai ser daqui em diante?
Continuo a ser Isabel Maria, de baptismo terreno, e Angélica de baptismo espiritual. Continuo a ser a Isabel Maria Angélica e que hoje, nesta Lua Cheia de Virgem, me apresento cada vez mais fiel ao meu chamado interno de Mulher ao Serviço de mim mesma, das Mulheres e dos Homens desta Grande Mãe que nos acolhe.
Continuo a ser a porta-voz da missão que fui incumbida no momento em que decidi encarnar nesta Terra, em Portugal, em 1973.
Continuo a vibrar em todos os poros do meus ser a energia daquele que conhecemos como Miguel e, também, de Ísis, pois as minhas aptências de mulher humana e espírito assim o permitem e autorizam.
Continuo a facilitar os Atendimentos com a Energia do Arcanjo Miguel.
Continuo a ser o instrumento da sua manifestação que se apresenta em pleno nos trabalhos do Arcanjo Miguel, sejam eles quais forem, seja em Cursos/Workshops, seja no Abre Caminhos e Limpeza de Energias Densas.
O que muda?
Nada. E tudo muda. O Chamado Interno é exactamente o mesmo. Mas a forma como o apresento é adaptado ao que o meu ser cheio de humanidade e com uma enorme consciência de conexão, me pede.
Continuo a ser a mulher que cresce em cada círculo em que se apresenta. Continuo a ser a mulher que se apresenta na rendição de si mesma perante a Mãe Terra e o Pai Sol.
Continuo a ser a mulher honesta e cheia de humanidade que faz caminho consciente.
Continuo a ser aquela mulher que sabe que a única relação de verdade que deve manter é consigo mesma e perante esse alinhamento o Grande Espírito traz-me a abundância, fertilidade e criatividade adequada ao que apresento.
Continuo a ser a mulher que se apresenta nas causas sociais e humanas, que defende o empoderamento de cada mulher e que trabalha para que o masculino se cura de feridas ancestrais.
Continuo a ser eu... também com tudo o que isso implica :)
- Isabel Maria Angélica, 22 de Fevereiro de 2016















Amor é retribuição...
Tenho aprendido que se torna cada vez mais urgente e um bem cada vez maior, honrar quem me é próximo e que é corajoso.
Honrar, acima de tudo, quem abre caminhos em áreas "desconhecidas" do estudo da nossa existência e que por isso mesmo tocam no vazio do nosso saber e do nosso sentir.
A nossa sociedade cientifico-pensante ou neurótica-ocidental, como diz o meu amigo Hugo Muacho, tem dificuldade em assumir a espiritualidade como uma pertença universal da nossa humanidade. Recusa-se, por isso, a abdicar da sua vitima que atribui a culpa ao exterior a si próprio, aos pais, aos médicos, aos professores, aos políticos ou à falta de dinheiro..
Tudo depende da forma como decidimos assumir a responsabilidade da nossa própria vida. E esse é um foco que dá muito trabalho e exige muito de nós.
E é por esta razão que estes caminhos, nada populares, de quem fala a sua verdade e reconhece o que lhe toca, são muitas vezes palco de maledicência e julgamento, pois torna-se mais prático atribuir à vida dos outros um rótulo de fantasia, do que assumir o verdadeiro comando da própria.
No outro dia, alguém que chegou recentemente à minha vida disse-me: Quase toda a gente precisa de um abanão nas suas vidas, de ler coisas diferentes e novas! Se fores pesquisar, até os livros de negócios já estão cheios de auto ajuda. As pessoas realmente precisam de ser inspiradas, mas se sentem que lhes está a ser impingido algo demasiado esotérico, fogem!
O preconceito e o julgamento faz-nos criar opiniões sobre o outro, baseadas numa matriz colectiva do "diz que disse" ou do que é considerado "cool" ou aceite pela maioria.
Falta-nos um interesse genuíno de interajuda e união, onde as pessoas possam aprofundar-se, compreender-se e conectar-se com a sua verdadeira essência.
A Isabel nunca foi "politicamente correcta" e nunca foi o que os outros gostavam que ela fosse.
É uma Mulher que se permite a ser deixada tocar na pele, pelo milagre de sermos verdadeiramente humanos e totalmente espirituais.
Acompanhar o caminho de pessoas que sentem e falam da profundidade e da origem da vida, é realmente uma escolha. E eu sinto que cumpro a minha vontade, em receber a minha vida assim, junto de pessoas que honram a sua diferença enquanto seres humanos, enquanto seres de energia que somos.
A Isabel dizia-me no outro dia: É arrogante da tua parte julgares a falta de vontade do outro em se aprofundar, mas é igualmente arrogante quando o outro que não se aprofunda, te julga porque o fazes.
Honro a humildade que cumpre o texto que referencio em baixo. Honro a Mulher que o escreve.
Sara G.
Honro o caminho da mulher - Isabel Maria Angélica. Uma mulher que integra em si mesma os seus dons e os coloca ao serviço de forma consciente e vertical, a partir do seu centro.
Já conheci pessoas que se diziam espirituais e que anulavam a sua humanidade - por isso admiro-te muito, porque és acima de tudo uma mulher muito humana, que abraça a vivência na Terra - conexão com a Grande Mãe.
Tu és uma mulher muito preciosa para mim.
Carla A.
Honro esta mulher, a sua coragem de se mostrar como é. .. sem rodeios e muito fora da caixa
Reconheço o seu caminho na sua humanidade e responsabilidade em ir à frente a abrir caminho.
Vou caminhando ao seu lado. .. uns dias mais de perto, outros mais à distância ... mas sem nos perderemos.
Vamos circulando e entrelaçado as nossas vidas com respeito e verdade.
GRATA, Isabel, por me dares belos abanões e com isso despertares partes de mim ainda adormecidas ou meio dormentes
Beatriz Q.
Querida Isabel,
Apenas quero desejar-te muitas benções para o teu novo ciclo.
Beijinhos,
Catarina B.
Te Honro por viveres a tua verdade e através dela tocares todas nós.
Te abraço querida irmã.
Sonia C.
Grande orgulho em ti mulher amiga ! <3
Milena M.
Aho Mestre Mulher Irmã
Aho Nossos Arquétipos e Energias de Identificação
SOMOS UM E SOMOS TODOS E TUDO
JÁ TE CONHECIA E VIA À DISTÂNCIA... ADORO QUEM VEJO E CONHEÇO
Rosana P.
Ohhh querida,
Entendo que sentisses necessidade de escrever tudo isto mas... como dizia o outro... não havia necessidade ;)
És uma comunicadora nata, tem um timbre de voz cada vez mais "penetrante", és um verdadeiro Sol e só não o sente quem não quer.
Catarina F.
Isabel, vulnerabilidade consciente.
Gostei de ler.
Respect!
Um beijo!
Cláudia A.
Gosto muito ti. Valorizo imenso o teu excelente trabalho. E para mim é uma honra termo-nos encontrado nesta vida. É com o coração cheio que te envio estas minha mensagem. Bem hajas mulher linda. bjs.
Isabel V.
Jai gurudev! Querida Angélica.
Parabéns por seguir o seu coração. Não nos conhecemos, pelo menos nesta vida :). Não sei porque estou a responder.
Mas sei que devemos sempre seguir o nosso coração. A nossa consagração ao Amor está acima de tudo, compreenda quem está ao lado ou não. (...)
O Amor expressa-se de muitas formas cada ser só tem de abrir o coração e deixar que as sábias palavras fluir, pois iram tocar os outros seres exatamente em cada partícula do ser, e aí estaremos a apoiar o outro e a realizar a nossa missão maior - Servir a Humanidade.
Um bem haja, pois nunca houve nem inicio e nem fim, Tudo é Amor.
Grata pela sua partilha.
Just Love.
Sofia C.
E neste preciso momento Isabel/Angélica..... só me vejo a dar-lhe um grande abraço, daqueles onde se sentem os corações de cada peito a bater num só corpo e aquele calor, aquela energia que só pessoas muito Especiais conseguem sentir....
Bem Haja!!
Continue o seu caminho e a ajuda ao próximo.
Beijos de Luz*
Carla G.
Ola boa tarde Isabel Angelica
Grata por tudo o que tem escrito e que tenho lido
Muitas vezes me deu vontade de estar consigo pessoalmente para falarmos em consulta ou de outra maneira, mas sempre recuei, algo se passou comigo em consultas com uma senhora , que me marcou , e então a partir dai fico sempre recuada quando se fala em sagrado feminino ou algo parecido. gosto dos seus textos, me desculpe a minha sinceridade fico com alguma duvida em relação a tudo, como desconfiada, desacreditada que nem sei explicar, não sei de poderei dizer ferida não por aquilo que escreve mas por o que senti no passado de a 2 anos com a outra senhora. Me desculpe Isabel este desabafo
Um grande abraço
Maria judite